A baiana, linda , de turbante e maquiagem impecáveis, atendia, sozinha e parcimoniosamente, os fregueses da imensa fila que se estendia por horas.
O acarajé era bom, viu! Crocante e saboroso! Descobrimos que a dona era a Keka, por isso o nome do restaurante.
Resolvemos almoçar, pois, pensamos, se o acarajé era aquilo tudo, imagine uma moqueca! E aí deu-se a coisa!
Bota nome na fila de espera, toma uma chope enquanto espera, outro acarajé....e hora passando viu, meu nêgo!? Umas não sei quantas horas e chopes depois chegou a moqueca para acabar de vez com os cabras! Deliciosa!
O humor, pela espera ,estava meio avariado. Conseguir pagar foi um milagre de Senhor do Bonfim. Fomos, enfim,quase ligando pro Samu fazer um delivery.
Quando eu me levantava para sair, um casal na mesa ao lado me perguntou se havia demorado tanto nosso pedido quanto o deles estava demorando. Resumi: relaxem e aproveitem, isto não é um almoço, é uma experiência baiana! Eles se acabaram de rir...
não sei ....esse povo ....que não sabe entrar no clima.....
Abaixo, os testemunhos da experiência, e a dica: podem ir que vale a pena, mas vão com calma.
Pembas diversas |
Iemanjá, minha rainha |
Keka, a baiana, Juju, nossa baiana legítima! |
Garça, no sossego da Lagoa |
Jóias douradas borbulhando no dendê |
Nenhum comentário:
Postar um comentário